terça-feira, 25 de agosto de 2009

"HOMOS", POESIA DE MARCELO ROQUE E “HOMO ARTISTICUS”, ARTIGO DE MARCELO GLEISER : Glória Kreinz Divulga

"HOMOS", POESIA DE MARCELO ROQUE E “HOMO ARTISTICUS”, ARTIGO DE MARCELO GLEISER : Glória Kreinz Divulga
Se a natureza cantava, os homens queriam cantar também [Marcelo Gleiser]

Marcelo Roque
De tão aventureiro que sempre fui,
entre vales,
montanhas e mares,
de mim mesmo,
me perdi
E quando finalmente me reencontrei,
nas distantes e gélidas terras além savanas,
não mais me reconheci;
afinal,
já não eram meus aqueles olhares,
aquele corpo,
e tampouco os sonhos
E foi desde então,
que me deixei definitivamente para trás,
e passei a caminhar sozinho,
rumo ao imprescindível,
e inevitável destino de todo ser;
o desconhecido ...



Por volta de 40 mil anos atrás, um acontecimento ocorrido na
Europa, veio transformar, definitivamente, a história do homem
em nosso planeta
Foi a chegada neste continente, daquele que seria, o ancestral
direto de toda a humanidade; o "homo sapiens"
Até então, por cerca de 300 mil anos, a Europa foi o que podemos
chamar de "eldorado" de uma outra espécie de homem, o "homo neanderthalensis", ou homem de Neanderthal
Suas caracteristicas físicas, estavam perfeitamente adaptadas
as condições climáticas daquela região, onde as temperaturas
podiam chegar a mais de 20 graus abaixo de zero
Os sapiens, por sua vez, não estavam fisicamente tão bem adaptados
ao clima, porém, por razão de suas enormes capacidades inventivas,
demonstradas através da fabricação de seus instrumentos de caça
e sobrevivência, eles conseguiram não só se estabelecer, como
também, levar em relação aos neanderthais, vantagens na obtenção
de alimento e na disputa territórial
E com uma escasses cada vez maior de alimento, e tendo seus territórios drasticamente diminuidos, a extinção dos neanderthais,
acabou tornando-se então, inevitável

É importante acrescentar que, segundo os cientistas, tanto os
neanderthais com os sapiens, tiveram provavelmente o "homo erectus"
como ancestral comum
Foram os erectus, os primeiros a migrarem do continente africano
para outras regiões,dando origem assim, ao surgimento de ramificações
do gênero humano tanto na Ásia como na Europa



Domingo, 23 de Agosto de 2009
Homo artisticus

MARCELO GLEISER

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Se a natureza cantava, os homens queriam cantar também
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A Terra tem uma idade aproximada de 4,5 bilhões de anos.

Nossa espécie, o Homo sapiens, apareceu em torno de 200 mil anos atrás, na África. Se concentrássemos 4,5 bilhões de anos em uma hora, nosso aparecimento teria ocorrido há menos de dois décimos de segundo. Somos a presença mais recente neste planeta e nos achamos donos dele. Algo para refletir.

Evidências fósseis e genéticas indicam que grandes migrações da África em direção à Eurásia e à Oceania ocorriam já há 70 mil anos. A fala, parece que tínhamos há pelo menos 50 mil anos. Dos 200 mil anos que marcam a nossa presença na Terra, há apenas 10 mil nós nos organizamos em sociedades agrárias, capazes de se sustentarem com o plantio e colheita regular de espécies de vegetais domesticados.

Certamente, quando essas sociedades começaram a se organizar, alguns animais também foram domesticados.

Antes dessas sociedades agrárias, bandos de homens e mulheres corriam pelas savanas africanas e planícies eurasiáticas à procura de alimentos e abrigo. Os perigos eram muitos, de animais predadores e grupos inimigos a fenômenos naturais violentos, como misteriosos vulcões e terremotos. Para sobreviver, nunca se podia baixar a guarda.

Desde cedo, ficou claro aos nossos antepassados que a natureza tinha seus próprios ritmos, alguns regulares e outros irregulares. A linguagem nasceu tanto para facilitar a sobrevivência dos grupos quanto para imitar os sons ouvidos pelo mundo, de cachoeiras e trovões aos pássaros e os temidos tigres. Se a natureza cantava, os homens queriam cantar também.

Recentemente, foram descobertos os instrumentos musicais mais antigos, flautas feitas de ossos de abutres e mamutes, datando entre 35 mil e 40 mil anos atrás. Os objetos foram encontrados em uma região na Alemanha, provando que não só humanos haviam já saído da África então, como também haviam desenvolvido habilidades musicais e artesanais. Se o vento assobiava ao passar por frestas e galhos, se gotas caiam ritmicamente das folhas, os homens procuravam imitar esses sons, criando os instrumentos capazes de fazê-lo.

Apesar de não sabermos muito sobre os costumes dessa gente, é difícil evitar imagens, talvez um pouco românticas, do que ocorria então. A vida era difícil. Provavelmente poucos sobreviviam além dos 20 anos. Mas imagino que existisse uma abundância enorme de animais nos campos, mares e rios. Pinturas nas cavernas da Europa e da África, algumas datando de mais de 20 mil anos atrás, mostram uma enorme variedade de animais e também de cenas de caçadas e de rituais. Provavelmente grupos se reuniam nas cavernas para comer, dormir e celebrar uma boa caça. As pinturas podiam ser tanto ornamentos quanto desenhos ritualísticos que faziam parte de cerimônias religiosas.

Certamente o som das flautas e dos tambores acompanhava os rituais, talvez até na tentativa de imitar os grunhidos dos animais e os sons do ambiente natural onde viviam.

A música e a pintura não eram as únicas expressões artísticas dessas sociedades ancestrais. A escultura também. Figurinos conhecidos como Vênus do Paleolítico, datando de mais de 25 mil anos, mostram o corpo de mulheres bem dotadas de estrogênio, provavelmente símbolos de fertilidade. O impulso criativo parece ser tão antigo quanto a nossa espécie.

Do pouco que conhecemos a respeito dos nossos ancestrais, identificamos neles bastante do que somos hoje. A diferença é que eles viviam em comunhão com o mundo -e não em guerra com ele.

sábado, 22 de agosto de 2009

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NA POESIA DE MARCELO ROQUE: GLORIA KREINZ DIVULGA

DOE AMOR, DOE VIDA, DOE ÓRGÃOS
Que o meu coração
possa encontrar
o abrigo quente de outro peito
e a acolhida sem fim
de novos amores
Marcelo Roque

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

AULA DE DIVULGAÇÃO NO TEXTO DO POETA MARCELO ROQUE: GLÓRIA KREINZ DIVULGA

www.eca.usp.br/njr

GEDEÃO
Todo homem,
nasce ao relento de si mesmo
Solto entre os ventos
e os pensamentos,
qual Gedeão;
antes mesmo,
de ser homem ...





Antônio Gedeão, era o pseudônimo do português, Rômulo Vasco da
Gama de Carvalho, poeta, professor e historiador da ciência
Foi um homem apaixonado pela ciência e sua divulgação. E graças
ao seu enorme talento com as palavras, além de tornar-se um
importante poeta em seu país, usou também de sua poesia, como
um eficaz instrumento de divulgação científica



Marcelo Roque

sábado, 15 de agosto de 2009

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E POESIA DE MARCELO ROQUE REFLETEM SOBRE CIÊNCIA , DIREITOS HUMANOS E O PROJETO MANHATTAN

GLÓRIA KREINZ DIVULGA: "OS FILHOS DE HIROSHIMA" DE MARCELO ROQUE, POETA E DIVULGADOR CIENTÍFICO, E EXIGEM REFLEXÃO SOBRE CIÊNCIA E DIREITOS HUMANOS

CURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA-ESPECIALIZAÇÃO-ÚNICO COM APOIO DA CÁTEDRA UNESCO JOSÉ REIS/ECA/USP E ABRADIC-F.30914021/9185-8555 www.eca.usp.br/njr/curso


EVOLUÇÃO
Assim, como Toumai,
que entre galhos e pedras
talhava suas mãos;
também sigo eu,
talhando estas mesmas mãos,
entre palavras e versos ...



No ano de 2001, cientistas da França, Chade e Estados Unidos,
encontraram no deserto do Chade, o mais antigo fóssil de hominídeo
que se tem notícia, datado de cerca de 7 milhões de anos
Chamado de "Toumai", que na língua local significa "esperança de vida",
este indivíduo, com características de chimpanzés e também humanas,
lança uma nova luz em relação a cadeia evolucionária do homem
Sugere que,ao contrário do que se imaginava,não existe o chamado
"elo perdido",ou seja,uma única espécie que liga o homem aos macacos
Acredita-se agora, na coexistência de várias espécies de hominídeos,
que deram então, origem as primeiras espécies do gênero humano


Marcelo Roque

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"EVOLUÇÃO"-DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, CIÊNCIA E POESIA EM MARCELO ROQUE: GLÓRIA KREINZ DIVULGA

EVOLUÇÃO
Assim, como Toumai,
que entre galhos e pedras
talhava suas mãos;
também sigo eu,
talhando estas mesmas mãos,
entre palavras e versos ...
Marcelo Roque

POETA E DIVULGADOR CIENTÍFICO

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pós-Graduação de Ciro Marcondes começa dia 10 de agosto / Cátedra UNESCO NJR-ECA/USP e GK divulgam também poesia/pensamento de Marcelo Roque

Mais informações e ementa do curso:
blogdonjr.wordpress
EU
"EU SOU O TUDO,
O NADA
E O QUE NÃO PODE SER"...
Marcelo Roque

Agosto 5, 2009 in Uncategorized (Edit)
A Cátedra UNESCO José Reis de Divulgação Científica da USP
A ESCOLA DE SÃO PAULO de Estudos Comunicacionais

Informam que estão abertas as inscrições até o dia 10 de agosto de 2009 para o Curso “A Imagem, o Ser Infogênico e os Dilemas de uma Filosofia para a Era Digital” que será ministrado pelos Professores Doutores Manfred Fassler, da Johann Wolfgang Goethe Universität, de Frankfurt, Alemanha, e por Ciro Marcondes Filho, da ECA-USP entre 10 a 21 de agosto, de segunda à sexta-feira, das 14h às 17h, no Auditório Freitas Nobre do CJE – Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA. Para se inscrever é necessário o envio, até dia 10 de agosto, dos dados pessoais dos interessados para o email: njr@usp.br , com cópia para mari.nwabasili@gmail.com e osmir@usp.br, contendo os seguintes dados:

Nome completo:

Endereço completo:

RG:

Instituição: (nome da Faculdade ou da Universidade)

Curso: (especificar nome do curso de graduação ou de pós-graduação)

Nível: (graduação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado)

email:

telefone:

Também é possível fazer as inscrições pessoalmente no Núcleo José Reis de Divulgação Científica da ECA/USP, localizado à Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Bloco 9 – sala 10, Cidade Universitária, Universidade de São Paulo, de segunda à sexta -feira, das 10h às 12h e das 14h às 18h, fones: (11) 3091 4021 e (11) 9185 8655

Os certificados de participação só serão entregues aos alunos que tiverem 75% de presença no curso de duas semanas e poderão ser retirados posteriormente na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da USP, São Paulo, em período a ser informado quando da finalização do curso.

Mais informações e ementa do curso: http://blogdonjr.wordpress.com