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domingo, 11 de julho de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
POEMA PARA MINHA MÃE, DE MARCELO ROQUE,HOMENAGEM ÀS MÃES DESTE BLOG, COM CARINHO; A ROSA...GLÓRIA KREINZ DIVULGA

POEMA PARA A MINHA MÃE
Não há cheiro melhor neste mundo, que o cheiro de minha mãe
Este cheiro de afeto fresco
que se espalha por todos os cômodos,
frestas,
portas e janelas
E demais cantos de minha vida
E não há olhar mais triste
e nem mais feliz, que o olhar de minha mãe
Um olhar,
que ao mesmo tempo que me implora pra ficar,
se encanta,
com o mais ousado dos meus vôos
Quem dera se todos os filhos
aprendessem sobre o amor com suas mães
Assim, como a semente aprende com a terra
sobre os segredos da vida,
ainda que sem saber
Quem dera se todos os filhos
embalassem nos braços suas mães,
e também lhes cantassem para dormir,
soprando aos seus ouvidos
os mais belos sonhos da infância
E quem me dera poder roubar do tempo
sua flor da eternidade
Somente para planta-la em seu jardim, minha mãe ...
Quem me dera,
quem me dera,
quem me dera ...
Marcelo Roque
sábado, 1 de maio de 2010
ADMIRAVEL MUNDO NOVO, VÍDEO POEMA DE MARCELO ROQUE, HOMENAGEIA NOMES DA CIÊNCIA;GLÓRIA KREINZ DIVULGA
Admirável Mundo Novo
Sejam as máquinas visíveis ou invisíveis
é o meu sangue quente
que corre entre suas juntas frias
Alimentando-as com a vida, até então,
restrita as fibras de minha carne
Reinventando assim o meu corpo
e expandindo minh'alma,
para além das fronteiras do meu peito
Marcelo Roque
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
WIKIPEDIA,DIVULGAÇÃO, BLOGOSFERA, DRUMMOND, MARCELO ROQUE E UM TOQUE SUTIL: GLÓRIA KREINZ DIVULGA

"espero-te,
ainda que nunca me ouças chamar,
e ainda que nunca tenhas partido"
Marcelo Roque
ATÉ A WIKIPEDIA RECONHECE.CONFORME DISSE EM TEXTO SOBRE O POEMA "VERDADE" DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, O GRANDE PROBLEMA DA BLOGOSFERA É O DA COMUNICAÇÃO DO SÉCULO 21.TEM QUE SER ÚNICA NO QUE COMUNICA, NO MEIO DO BURBURINHO QUE SE ALASTRA, PARA NÃO SE TORNAR RUÍDO...SÓ ASSIM A INTERVENÇÃO ADQUIRE UMA IDENTIDADE NO MEIO DA MULTIDÃO DE CLONES. EVITA A REPETIÇÃO QUE ALERTAVA JEAN BAUDRILLARD...
PORÉM ISTO É PARA AQUELES QUE SÃO AUTÊNTICOS, E A DIFERENÇA, MESMO NA BLOGOSFERA, SE IMPÕE E REALÇA A DIFERENÇA,COMO O POEMA DE DRUMMOND CITADO NA POSTAGEM ABAIXO.
MAS TEMOS QUE FAZER JUSTIÇA. HÁ OUTROS POEMAS BRILHANTES E MARCELO ROQUE NOS DEU UM BELO EXEMPLO NO POEMA "ESPERO-TE", QUANDO FALOU DO SILÊNCIO DE QUEM ESPERA, AMANDO...
É TALVEZ A MAIS DIFÍCIL CONDIÇÃO NO ATO DE AMAR...DECLARAR E VIVER O AMOR É FÁCIL...GUARDÁ-LO EM SEU SILÊNCIO TORNA O MOMENTO UNIVERSAL, DIGNO DOS GRANDES AUTORES QUE JÁ FALARAM DO TEMA. AINDA MAIS NA BLOGOSFERA.
VALE A PENA PENSAR SOBRE O POEMA E COMPARÁ-LO COM "VERDADE" DA POSTAGEM ABAIXO.DOIS GRANDES MOMENTOS TEXTUAIS DA COMUNICAÇÃO NA BLOGOFESRA. E SÓ PRECISOU DE PALAVRAS, POETAS, E A MAGIA DO LUGAR "ENTRE" FULGURANDO ENTRE AS LETRAS...PROVA DE QUE A BLOGOSFERA E O TEXTO ESCRITO CONVIVEM EM PLENITUDE QUANDO SÃO BONS.QUALQUER TOQUE MENOS SUTIL PODE ATRAPALHAR...HEIDEGGER JÁ SABIA DISSO...
GLÓRIA KREINZ.
ESPERO-TE
Amo-te em cada beijo que não te dou,
em cada olhar que perco por sobre as nuvens,
e em cada verso que me escapa por entre os dedos
Amo-te nos gritos do meu silêncio,
nas noites que não têm fim,
e em cada lágrima que teima em não cair
Amo-te nas lembranças que já nem me lembro,
nas cinzas de todas as horas,
e nas dores que irei sentir
Amo-te assim feito um louco,
e feito louco,
busco-te ferozmente em cada palavra,
em cada objeto,
em cada mísero grão de tempo
Amo-te, e por amar-te tanto,
espero-te,
ainda que nunca me ouças chamar,
e ainda que nunca tenhas partido
Marcelo Roque
VERDADE - CARLOS DUMMOND DE ANDRADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
domingo, 13 de setembro de 2009
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA , SENSIBILIDADE E BELEZA ESTÃO JUNTOS NOS TEXTOS DE MARCELO ROQUE COMO QUERIA JOSÉ REIS: GLÓRIA KREINZ DIVULGA
TODA A BELEZA QUE VÃO LER AQUI ESTÁ NO LIVRO DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA:OLHARES, EM JUSTA HOMENAGEM A CRODOWALDO PAVAN
POESIAS E TEXTOS DE JOSÉ REIS E MARCELO ROQUE MOSTRAM QUE BELEZA, SENSIBILIDADE E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PODEM CAMINHAR JUNTAS, ASSIM COMO O AMOR E A INDAGAÇÃO DA VIDA...
Ciência
A ciência me ensinou
Não existirem os fantasmas que eu
Em menino temia
No escuro, e que afastava assobiando.
Ela mesma, porém,
Outros fantasmas pôs na minha vida
E é pena que esqueci
O meu jeito menino de assobiar.
José Reis
Ciência
Finalmente, encontramos água em Marte, e já podemos dizer às flores,
que elas podem sonhar com as primaveras marcianas ...
Nas salas de cirurgias, mãos robotizadas e programadas por computadores, ajudam a salvar vidas, em suas verdadeiras odisséias intracorporais ...
E enquanto isso, dentro dos vidros nos laboratórios, continuamos expandindo ainda mais o amor, fazendo brotar dos troncos celulares ...
Os mais vermelhos corações ...
Marcelo Roque
Universo
Curiosa, perguntou-me o que é o universo.
Eu sorrio, disfarço, desconverso.
Se o que sou não sei
Como é que explicarei
Esse mistério em que sou pó disperso?
José Reis
LIVRES
Sei que você não é minha,
assim,
como eu também não lhe pertenço
Mas,
sei também,
que é justamente pelo fato
de não nos pertencermos,
que nos pertencemos tanto
Marcelo Roque
POESIAS E TEXTOS DE JOSÉ REIS E MARCELO ROQUE MOSTRAM QUE BELEZA, SENSIBILIDADE E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PODEM CAMINHAR JUNTAS, ASSIM COMO O AMOR E A INDAGAÇÃO DA VIDA...
Ciência
A ciência me ensinou
Não existirem os fantasmas que eu
Em menino temia
No escuro, e que afastava assobiando.
Ela mesma, porém,
Outros fantasmas pôs na minha vida
E é pena que esqueci
O meu jeito menino de assobiar.
José Reis
Ciência
Finalmente, encontramos água em Marte, e já podemos dizer às flores,
que elas podem sonhar com as primaveras marcianas ...
Nas salas de cirurgias, mãos robotizadas e programadas por computadores, ajudam a salvar vidas, em suas verdadeiras odisséias intracorporais ...
E enquanto isso, dentro dos vidros nos laboratórios, continuamos expandindo ainda mais o amor, fazendo brotar dos troncos celulares ...
Os mais vermelhos corações ...
Marcelo Roque
Universo
Curiosa, perguntou-me o que é o universo.
Eu sorrio, disfarço, desconverso.
Se o que sou não sei
Como é que explicarei
Esse mistério em que sou pó disperso?
José Reis
LIVRES
Sei que você não é minha,
assim,
como eu também não lhe pertenço
Mas,
sei também,
que é justamente pelo fato
de não nos pertencermos,
que nos pertencemos tanto
Marcelo Roque
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O "MANIFESTO ANTROPÓFAGO" E "SETE DE SETEMBRO-O GRITO QUE NÃO DEMOS", POESIA DE MARCELO ROQUE

SETE DE SETEMBRO-O GRITO QUE NÃO DEMOS
Não,
aquele grito não foi meu,
ele nem mesmo cabia na minha boca,
e nem na boca de ninguém que eu conhecia
Era pomposo demais,
empostado demais,
dourado demais,
e sofrido de menos
Era mesmo um grito para ser dado
do alto de um cavalo,
bem escovado
e selado;
e não do chão,
descalço
e com a enxada entre as mãos
Deixo aqui o meu protesto, contra a falsa independência do Brasil,
tendo em vista que, ela foi elaborada pela elite dominante daquela
época, que em momento algum, defendia os interesses populares,
muito pelo contrário, dentre outras coisas, defendia a manutenção
dos latifúndios e a continuação da escravatura em nosso país
Por esta razão, o dia sete de setembro, deveria sim ser lembrado,
como o dia, em que o povo não gritou às margens do Ipiranga ...
Marcelo Roque
MANIFESTO ANTROPÓFAGO
OSWALD DE ANDRADE
Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
Tupi, or not tupi that is the question.
Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos.
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
Estamos fatigados de todos os maridos católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa.
O que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reação contra o homem vestido. O cinema americano informará.
Filhos do sol, mãe dos viventes. Encontrados e amados ferozmente, com toda a hipocrisia da saudade, pelos imigrados, pelos traficados e pelos touristes. No país da cobra grande.
Foi porque nunca tivemos gramáticas, nem coleções de velhos vegetais. E nunca soubemos o que era urbano, suburbano, fronteiriço e continental. Preguiçosos no mapa-múndi do Brasil.
Uma consciência participante, uma rítmica religiosa.
Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida. E a mentalidade pré-lógica para o Sr. Lévy-Bruhl estudar.
Queremos a Revolução Caraiba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem n6s a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.
A idade de ouro anunciada pela América. A idade de ouro. E todas as girls.
Filiação. O contato com o Brasil Caraíba. Ori Villegaignon print terre. Montaig-ne. O homem natural. Rousseau. Da Revolução Francesa ao Romantismo, à Revolução Bolchevista, à Revolução Surrealista e ao bárbaro tecnizado de Keyserling. Caminhamos..
Nunca fomos catequizados. Vivemos através de um direito sonâmbulo. Fizemos Cristo nascer na Bahia. Ou em Belém do Pará.
Mas nunca admitimos o nascimento da lógica entre nós.
Contra o Padre Vieira. Autor do nosso primeiro empréstimo, para ganhar comissão. O rei-analfabeto dissera-lhe : ponha isso no papel mas sem muita lábia. Fez-se o empréstimo. Gravou-se o açúcar brasileiro. Vieira deixou o dinheiro em Portugal e nos trouxe a lábia.
O espírito recusa-se a conceber o espírito sem o corpo. O antropomorfismo. Necessidade da vacina antropofágica. Para o equilíbrio contra as religiões de meridiano. E as inquisições exteriores.
Só podemos atender ao mundo orecular.
Tínhamos a justiça codificação da vingança. A ciência codificação da Magia. Antropofagia. A transformação permanente do Tabu em totem.
Contra o mundo reversível e as idéias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que é dinâmico. O indivíduo vitima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores.
Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros.
O instinto Caraíba.
Morte e vida das hipóteses. Da equação eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistência. Conhecimento. Antropofagia.
Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo.
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.
Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro.
Catiti Catiti
Imara Notiá
Notiá Imara
Ipeju*
A magia e a vida. Tínhamos a relação e a distribuição dos bens físicos, dos bens morais, dos bens dignários. E sabíamos transpor o mistério e a morte com o auxílio de algumas formas gramaticais.
Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Mathias. Comia.
Só não há determinismo onde há mistério. Mas que temos nós com isso?
Contra as histórias do homem que começam no Cabo Finisterra. O mundo não datado. Não rubricado. Sem Napoleão. Sem César.
A fixação do progresso por meio de catálogos e aparelhos de televisão. Só a maquinaria. E os transfusores de sangue.
Contra as sublimações antagônicas. Trazidas nas caravelas.
Contra a verdade dos povos missionários, definida pela sagacidade de um antropófago, o Visconde de Cairu: – É mentira muitas vezes repetida.
Mas não foram cruzados que vieram. Foram fugitivos de uma civilização que estamos comendo, porque somos fortes e vingativos como o Jabuti.
Se Deus é a consciênda do Universo Incriado, Guaraci é a mãe dos viventes. Jaci é a mãe dos vegetais.
Não tivemos especulação. Mas tínhamos adivinhação. Tínhamos Política que é a ciência da distribuição. E um sistema social-planetário.
As migrações. A fuga dos estados tediosos. Contra as escleroses urbanas. Contra os Conservatórios e o tédio especulativo.
De William James e Voronoff. A transfiguração do Tabu em totem. Antropofagia.
O pater famílias e a criação da Moral da Cegonha: Ignorância real das coisas+ fala de imaginação + sentimento de autoridade ante a prole curiosa.
É preciso partir de um profundo ateísmo para se chegar à idéia de Deus. Mas a caraíba não precisava. Porque tinha Guaraci.
O objetivo criado reage com os Anjos da Queda. Depois Moisés divaga. Que temos nós com isso?
Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.
Contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de D. Antônio de Mariz.
A alegria é a prova dos nove.
No matriarcado de Pindorama.
Contra a Memória fonte do costume. A experiência pessoal renovada.
Somos concretistas. As idéias tomam conta, reagem, queimam gente nas praças públicas. Suprimarnos as idéias e as outras paralisias. Pelos roteiros. Acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas.
Contra Goethe, a mãe dos Gracos, e a Corte de D. João VI.
A alegria é a prova dos nove.
A luta entre o que se chamaria Incriado e a Criatura – ilustrada pela contradição permanente do homem e o seu Tabu. O amor cotidiano e o modusvivendi capitalista. Antropofagia. Absorção do inimigo sacro. Para transformá-lo em totem. A humana aventura. A terrena finalidade. Porém, só as puras elites conseguiram realizar a antropofagia carnal, que traz em si o mais alto sentido da vida e evita todos os males identificados por Freud, males catequistas. O que se dá não é uma sublimação do instinto sexual. É a escala termométrica do instinto antropofágico. De carnal, ele se torna eletivo e cria a amizade. Afetivo, o amor. Especulativo, a ciência. Desvia-se e transfere-se. Chegamos ao aviltamento. A baixa antropofagia aglomerada nos pecados de catecismo – a inveja, a usura, a calúnia, o assassinato. Peste dos chamados povos cultos e cristianizados, é contra ela que estamos agindo. Antropófagos.
Contra Anchieta cantando as onze mil virgens do céu, na terra de Iracema, – o patriarca João Ramalho fundador de São Paulo.
A nossa independência ainda não foi proclamada. Frape típica de D. João VI: – Meu filho, põe essa coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça! Expulsamos a dinastia. É preciso expulsar o espírito bragantino, as ordenações e o rapé de Maria da Fonte.
Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de Pindorama.
OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha." (Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.)
* "Lua Nova, ó Lua Nova, assopra em Fulano lembranças de mim", in O Selvagem, de Couto Magalhães
Oswald de Andrade alude ironicamente a um episódio da história do Brasil: o naufrágio do navio em que viajava um bispo português, seguido da morte do mesmo bispo, devorado por índios antropófagos.
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